Violência contra mulher é discutida em evento que celebra 13 anos da Lei Maria da Penha

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22/08/2019

Violência contra mulher é discutida em evento que celebra 13 anos da Lei Maria da Penha

22/08/2019
Violência contra mulher é discutida em evento que celebra 13 anos da Lei Maria da Penha
A Comissão da Mulher Advogada (CMA) da OAB Pernambuco promoveu uma roda de diálogo em comemoração aos 13 anos da Lei Maria da Penha, nesta quarta-feira (21). O evento teve como objetivo promover o debate sobre o avanço que é a lei no combate à violência de gênero e a abertura do contou com a performance teatral da atriz Fabiana Pirro "Medusa", que trouxe à reflexão os temas violência contra a mulher e culpabilidade da vítima no seu enredo. O evento promovido pela comissão integrou a programação do Mês da Advocacia 2019. O presidente da OAB-PE, Bruno Baptista, junto com Fabiana Leite, presidente da CMA, deram boas-vindas aos convidados que, durante a tarde, discutiram temas como “Por que as mulheres ainda se sentem intimidadas e têm medo da violência quando temos, no Brasil, a terceira melhor lei de proteção contra a violência doméstica, segundo a ONU?”. Participaram da mesa de debate o ex-presidente da OAB-PE e vereador do Recife Jayme Asfora, a vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia, a deputada estadual Gleide Ângelo e a vereadora do Recife Aline Mariano. Para o presidente da seccional pernambucana, Bruno Baptista, eventos como este reforçam o compromisso da Ordem com questões importantes para a sociedade. "Fico extremamente feliz quando temos na casa da cidadania debates enriquecedores como os desta tarde. A questão da violência de gênero, infelizmente, ainda é um triste fardo para os dados do nosso país. Precisamos discutir em todos os níveis sociais como podemos diminuir essas estatísticas para, um dia, acabar de uma vez por todas com esses números", comentou Bruno Baptista. “No evento discutimos a importância da Lei Maria da Penha, de tomarmos conhecimento sobre os cinco tipos de violência que as mulheres sofrem – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral - mas mostra também que o Brasil precisa romper com esse ciclo de machismo, sexismo, patriarcado e dessa grande desigualdade de gênero. Este evento é mais uma forma de conscientizar as advogadas e o mundo jurídico que é necessário implementar estratégias para promover o rompimento desse ciclo de desigualdade para as mulheres em todos os contextos sociais”, explicou Fabiana Leite, presidente da CMA.
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