Outubro Rosa tem apoio da OAB-PE
23/10/2013Conhecido mundialmente como Outubro Rosa, o movimento popular de luta contra o câncer de mama ganha adesão da OAB-PE. Na próxima quarta-feira, dia 30, às 10h, a instituição promoverá palestra sobre “O câncer de mama e sua prevenção”, com o médico mastologista e professor Antônio Figueira Filho.
Autor de cinco livros sobre mastologia – sendo um em inglês – e com mais de 150 trabalhos publicados, o mestre e doutor Antônio Figueira Filho é ex-presidente das sociedades Brasileira e Mundial de Mastologia. Professor regente da disciplina de Mastologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE), ele também é diretor da Escola Brasileira de Mastologia e membro do Conselho Consultivo do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP).
A palestra do doutor Antônio Figueira Filho, no dia 30 de outubro, terá espaço no auditório da OAB-PE, localizado na Rua do Imperador Pedro II, 235, no bairro de Santo Antônio. O encontro será aberto para advogados, funcionários da OAB-PE e sociedade em geral.
“Com esta iniciativa, esperamos colaborar na conscientização sobre a importância da prevenção no combate ao câncer de mama”, frisa a vice-presidente da OAB-PE, Adriana Rocha Coutinho, que coordena o evento, conjuntamente com presidente da Ordem, Pedro Henrique Reynaldo Alves.
Iniciado nos Estados Unidos em 1990, o movimento Outubro Rosa foi introduzido no Brasil em 2002. A primeira iniciativa nacional foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo. Mas, só a partir de 2009 as ações relativas ao Outubro Rosa se multiplicaram no país.
Vale destacar que a campanha Outubro Rosa não é um alerta apenas para as mulheres. Mesmo que de forma rara, a doença também atinge os homens. O Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde, destaca que no Brasil as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Dados do Inca revelam ainda que, em 2010, o número de óbitos chegou a 12.852, sendo 12.705 mulheres e 147 homens.