Notícias
07/06/2010OAB repudia "seguradinha" do governo para atingir o superávit nas suas contas
07/06/2010Fonte: CFOAB
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, repudiou hoje (07) as declarações do Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ao jornal Estado de São Paulo, onde admite que o governo "deu uma seguradinha no cumprimento das sentenças judiciais para fazer superávit". Para Ophir, as declarações são graves e demonstram possível descumprimento dos deveres funcionais além de reconhecer a existência de calote por parte do Poder Público, justificando a atuação do Ministério Público Federal para verificar a existência de possível ilícito penal.
Para o presidente nacional da OAB, o estímulo ao calote por parte do governo representa um posicionamento que desrespeita a Justiça e a sociedade, tentando fazer prevalecer a lógica de que os governos só devem pagar quando quiserem, não se submetendo à lei e à coisa julgada. "A sociedade não pode conviver com esse tipo de atitute desrespeitosa, irresponsável e que chega as raias do absurdo pela desfaçatez com que é prestada, como se fosse normal 'segurar o cumprimento de decisões judiciais para fazer caixa'".
Ainda segundo Ophir, é hora de a sociedade reagir a esse tipo de postura, inclusive apurando a possível existência do cometimento de ilícito penal por parte do Ministério Público Federal. Para o presidente da OAB, tais declarações justificam uma decisão urgente do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade da OAB contra a Emenda Constitucional 62, cujo relator é o ministro Carlos Ayres Britto.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, repudiou hoje (07) as declarações do Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ao jornal Estado de São Paulo, onde admite que o governo "deu uma seguradinha no cumprimento das sentenças judiciais para fazer superávit". Para Ophir, as declarações são graves e demonstram possível descumprimento dos deveres funcionais além de reconhecer a existência de calote por parte do Poder Público, justificando a atuação do Ministério Público Federal para verificar a existência de possível ilícito penal.
Para o presidente nacional da OAB, o estímulo ao calote por parte do governo representa um posicionamento que desrespeita a Justiça e a sociedade, tentando fazer prevalecer a lógica de que os governos só devem pagar quando quiserem, não se submetendo à lei e à coisa julgada. "A sociedade não pode conviver com esse tipo de atitute desrespeitosa, irresponsável e que chega as raias do absurdo pela desfaçatez com que é prestada, como se fosse normal 'segurar o cumprimento de decisões judiciais para fazer caixa'".
Ainda segundo Ophir, é hora de a sociedade reagir a esse tipo de postura, inclusive apurando a possível existência do cometimento de ilícito penal por parte do Ministério Público Federal. Para o presidente da OAB, tais declarações justificam uma decisão urgente do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade da OAB contra a Emenda Constitucional 62, cujo relator é o ministro Carlos Ayres Britto.