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15/04/2011Corregedores querem que CNJ se limite a atos administrativos
15/04/2011Fonte: TJPE
Ressaltando, embora, os bons serviços que têm sido prestados ao Judiciário pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) corregedores gerais de Tribunais de Justiça querem que o órgão limite suas atividades à área administrativa. Eles querem que a gerência das corregedorias seja exercida pelo corregedor geral de cada tribunal, sem interferência do CNJ.
Esta e outras declarações constam da Carta do Recife, elaborada pelos 26 corregedores reunidos no Recife no 56º Encontro do Colégio de Corregedores (Encoje), cujo presidente é o desembargador do TJPE Bartolomeu Bueno. O encontro contou com a presença da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça. Em palestra, na noite de ontem (quinta-feira), na abertura do evento, a ministra destacou a importância de os corregedores se unirem em torno da discussão de temas de interesses comuns.”Por dois séculos estivemos isolados”, ela disse.
O corregedor geral de Pernambuco, Bartolomeu Bueno, destacou temas importantes debatidos no encontro, como a independência financeira e o preparo de equipes permanentes nas corregedorias. É dele, aliás, o projeto, já aprovado, para que as corregedorias tenham seu próprio orçamento. E é dele também a criação do quadro de auditores de inspeção, o primeiro no Brasil, já em pleno funcionamento na Corregedoria Geral do TJPE. Segundo o desembargador Bartolomeu Bueno, “o que acontece é que o corregedor geral, eleito a cada período de dois anos, tinha que trazer de seu gabinete a equipe que atuaria na Corregedoria, o que importava em dificuldade e atraso para o trabalho. É preciso que as corregedorias tenham equipes permanentes”.